terça-feira, 30 de outubro de 2012

A importância das TIC na saúde

 

As T.I.C., ao nível da saúde , pretendem estabelecer o diálogo entre investigadores e profissionais/estruturas de saúde, dar a conhecer novos projectos, permitir uma maior interacção entre ensino superior e as empresas. Entre outras temáticas, serão debatidas as soluções informáticas para área da saúde, o papel dos dispositivos médicos, experiências de informatização nos serviços hospitalares e a importância da Telemedicina.

 
                O sector privado da saúde vem adoptando as TIC na medida em que estas lhe aportam valor, ou seja, a excelência operacional e a eficiência decorrentes das estratégias, recursos e planos definidos.
O sector público da saúde por outro lado, tem vindo a adoptar as TIC ao sabor de políticas públicas centrais, regionais ou locais, desconexas; do conhecimento e/ou desconhecimento em TIC dos profissionais da saúde e dos gestores das instituições públicas de saúde

Por que razão Portugal não aposta mais na Tele Medicina?

Não há respostas únicas… No entanto, para qualquer de nós é fácil pensar que nos países de grandes extensões territoriais, com riscos de sobrevivência por perigos e isolamento, é natural que se procurem e apliquem as tecnologias de informação e comunicação, que permitem prestar serviços de saúde à distância, obter segundas opiniões clínicas à distância e aprender à distância. Estas tecnologias – Tele Medicina - permitem exercer medicina e monitorar doentes à distância, com eficácia e grande economia de recursos – que não se perdem mesmo quando as distâncias são menores e o isolamento é o duma aldeia raiana bem portuguesa.

A nível institucional, criar um Sistema de Informação básico e estruturante permite:
• gerir e controlar o fluxo de utentes/doentes;
• saber quem entra/sai, que cuidados de saúde recebeu e com que recursos;
• normalizar um conjunto mínimo de dados clínico-administrativos;
• viabilizar a facturação e produção de estatísticas;
• facilitar as comunicações entre hospitais e centros de saúde;
• gerir redes locais, equipamentos (servidores e postos de trabalho).

A nível inter-institucional, viabilizar a transferência electrónica de dados:
• criar e definir infra-estruturas de comunicações inter-instituições:
• utilizar a tecnologia mais adequada: ISDN, X25, Frame Relay, ATM, etc.
• definir protocolos entre instituições para partilha de informação:
• serviços a partilhar, regras, níveis de acesso, confidencialidade, etc;
• analisar compatibilidade entre os sistemas de informação envolvidos de forma a garantir a implementação dos protocolos e normalização

Telmo Pais
Luís Araújo

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